quarta-feira, 17 de agosto de 2011

#Teoria 1



Eu tenho a terrível mania de deixar pensamentos ecoarem na mente e não entocá-los em alguma anotação, e depois me matar tentando captar a mesma idéia e não conseguir...

Pois bem, dessa vez não posso deixar passar.
Recentemente a convivência com um certo ser humano me incentivou a formular teorias.
Sabe? Dos pensamentos velhos ou novos, sintetizar a essência de cada idéia pra deixá-las prontas para serem compartilhadas. #eradocompartilhamento

Eis então minha mais nova teoria:

“Teoria de otimização do tempo vivido.”

Antes de discursar sobre o que seria essa tal teoria, quero falar sobre o arrependimento.
De certo você que está lendo já passou por esse processo de se arrepender completamente de alguma ação, principalmente enquanto se está sofrendo consequências.

Para nós seres humanos é mais normal do que andar pra frente como diria a minha avó, mas mesmo assim nos importuna demais ter que se arrepender.

Mas o arrependimento por si só é inútil. Se você não aprendeu nada, ou não mudou nenhuma atitude, ou não reviu nenhum conceito, então de fato você perdeu seu tempo.

Por exemplo: se você pecasse, se arrependesse, confessasse, e simplesmente fizesse tudo de novo repetidamente sem ter nenhuma mudança de atitude ou opinião em função do arrependimento, tudo isso só serviria para aliviar a consciência, e não teria uilidade prática.

Talvez a pior parte desse processo seja a raiva. Eu pelo menos já cansei de sentir muita raiva de mim mesma por atitudes obviamente tolas que não se apagam da minha história.

Mas é justamente nesse ponto em que a tal “Teoria de otimização do tempo vivido” entra em ação.

É bem simples e intuitiva.
Nada do que passou se apaga. Seja bom ou ruim, nada se anula. O tempo passa, a vida muda, mas os acontecimentos passados, as lembranças não mudam.

Em contrapartida, as escolhas e ações futuras estão em nossas mãos, sob nosso poder de decisão.

A proposta dessa teoria é fazer com que atitudes dignas de arrependimento sejam recicladas para que tenham uma influência positiva sobre o que ainda está para acontecer.

Sendo assim todo esse tempo de escolhas ruins ou péssimas não vira lixo, mas sim uma espécie de “enciclopédia experimental”.

E ao invés de sentir raiva, constrangimento, ou culpa poderíamos apenas reler metalmente essas experiências para nos prepararmos para novas escolhas desta vez com menor vulnerabilidade ao erro.

Provavelmente é mais fácil falar de uma teoria dessas do que colocá-la em prática, mas ao menos analise essa possibilidade.

Então gente... Era isso! rsrs

Boa tarde =)