sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Where are the gentlemen?

Muito se fala sobre a revolução feminina. Comenta-se sobre como as mulheres estão independentes e que não se fazem mais donas de casa como antigamente. Não nego, as mulheres se adaptaram ao seu tempo, isso obviamente requer mudanças. Não gosto do termo "inversão de papéis", prefiro dizer que não existe atividade exclusivamente masculina ou feminina (obviamente levando em conta os aspectos e atividades biológicas). E o que fizemos foi apenas perceber que podemos exercer funções que antes só eram dadas à homens e com certeza muitos homens também já perceberam que podem atuar em áreas tradicionalmente femininas sem terem interferência em sua opção sexual. A diferença entre homens e mulheres não se encontra na profissão ou na conta bancária, mas sim em como se portam um diante do outro. A questão é, os homens também mudaram consideravelmente, eles não se lembram mais como serem gentis e cavalheiros, e muito menos como devem tratar as mulheres, e isso é grave. Os cavalheiros como nossos avós e como aqueles dos filmes, ou de fato deixaram de existir ou se escondem muito bem. Isso pode ter acontecido por eles se sentirem intimidados com a aparente invasão feminina em seu território, ou por terem se acomodado, ou por qualquer outro motivo pouco convincente. Gestos como abrir a porta do carro, ceder o casaco no frio, puxar a cadeira para uma mulher sentar, andar do lado de fora da calçada, abrir a porta e dar passagem, pagar a conta do restaurante, e muitos outros que eu poderia passar bons minutos citando, são gestos que soam cafona mas que deixam nítidas as diferenças entre homens e mulheres. Sem esses gestos os homens perdem sua essência e tornam as mulheres menos felizes do que poderiam ser. Querido homem, quando digo mulheres, me refiro a todas elas, desde à sua mãe até à moça grávida do ônibus que você cedeu o lugar (ou pelo menos deveria ter cedido). É uma questão de fazer o que é certo, e agir com dignidade. Me assuta pensar que as novas gerações de pirralhinhos vão crescer achando normal bater nas menininhas e arrotar em público e se tranformarão em trogloditas incapazes de serem gentis. Então se ainda existem mesmo os cavalheiros, por favor apareçam antes que a situação se torne irreversível! WHERE ARE THE GENTLEMEN?



**ps: Ignorem o produto em questão.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Viva e deixe viver.



Um certo amigo fez uma publicação em um site de relacionamentos que me fez pensar um bocado... Ele disse: "Pq que as coisas tem um fim?". Boa pergunta... Porque? É ruim a proporção do tempo em certas ocasiões pois sempre que estamos nos divertindo o tempo passa rápido adiantando o fim, e sempre que estamos fazendo algo chato ou por obrigação o tempo fica lerdando e murrinhando. Mas seja lá quando, o fim sempre chega, ou, na maioria das vezes ele chega...
Bem, eu acredito que tudo é necessário. Tudo que nos acontece precisa ser aproveitado de alguma forma, nem que seja só para aprendermos algo. E coisas ruins, como o fim do que gostamos também tem sua serventia. Como saberíamos o que é prazer se não tivéssemos antes experimentado a dor? Eu diria que o maior medo dos mortais é a morte, mas quando nos deparamos com ela, lembramos de dar mais valor à vida. E tudo que nos faz sofrer nos impulsiona para buscar algo que nos faça bem, e feliz.
E o que tiver de ser será! Há virtude em todo momento quer seja ele agradável ou não. Ora, pois se estamos vivos é pra viver, e viver é um risco que PRECISAMOS correr! Não sou como os manequins da vitrine que de nada sabem e de nada experimentaram, eu quero mais. Eu quero mais pra mim e quero pra você também! Ainda há tanto pra fazer, sentir, ser. No final muitas perguntas ficam sem respostas, mas qual é a graça de saber tudo? Se não souber apenas ame, chore, grite, sorria, brigue, perdoe, seja perdoado, abrace, questione, invente, esqueça, cante, e cante de novo, entenda, queira, seja, faça, sinta, pule, caia, levante, VIVA E DEIXE VIVER!
Claro que esta é só mais uma opinião, a minha opinião.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Reboliço mental.


De tudo o que se conhece e se viveu com certeza essas coisas, esses dias, essas vozes essas lembrançaas são as mais duvidosas de todas. Difíceis mesmo de acreditar sabe? Me sinto em um filme de suspense super inteligente em que ninguém nunca descobre quem é o verdadeiro vilão e todos os acontecimentos e pessoas são suspeitos inclusive a própria sanidade entra em questionamento. Eu sou do tipo de pessoa que detesto me sentir idiota, peraí eu não admito simplesmente não entender alguma coisa! Mas é isso mesmo que está acontecendo... Meu raciocínio não está acompanhando. Alguém podia me explicar? Porque "eu te amo" não tem mais o mesmo significado? Porque as convicções entraram em colapso? Porque um sorriso sincero é tão raro? Porque os erros se tornaram tão silenciosos e justificáveis? Porque existe tanto egoísmo por toda parte? Porque as pessoas vivem fingindo que são felizes? Eu não me lembro de como ou quando tudo isso mudou. Talvez tenha sido sempre assim e eu só tenha percebido agora... É pode ser. Uma pena, não me sinto bem assim. A minha mente não para de fantasiar dias melhores ou bolar formas de sobreviver a isso tudo. E o pior e mais estranho é que parece que ninguém mais notou, estão todos acostumados a viver sem verdade, tão empenhados em ganhar dinheiro que nem sentem falta de serem felizes. Acho que não farei mais esforços para entender o que não faz sentido pra mim.