terça-feira, 1 de maio de 2012

Opinião alheia.

Seja arisca, ou ácida, controvérsia, coerente ou incoerente, plausível ou não, solicitada ou não; a opinião, o "bedelho", o pitaco ou o ponto de vista alheio está seeempre lá, ou aqui; ou seja, em todos os lugares.
Nem precisa existir um fato para que toda uma estrutura analítica seja criada e alimentada por pessoas não envolvidas, sem o fato é até melhor porque inventa-se um. Eu digo pessoas não envolvidas porque normalmente os mais interessados e empenhados em prestar essa espécie de consultoria gratuita, são os que não tem nada a ver com nada nem ninguém. São meros espectadores do que não lhes diz respeito.
Poxa vida. Na época da minha vozinha (vide figura), era até justificável esse "hábito" de falar compulsivamente da vida do coleguinha, afinal existiam muito menos objetos de entretenimento. Mas hoje? Sinceramente não tem desculpa. Tantos filmes, internet, shopping, açaí do Ivo, centro de vivência, sei lá... Enfim, possibilidades mil para ocupar o tempo de jovens ansiosos e acostumados com a velocidade da informação.
Eu até tentei entender, mas não encontrei sentido em desperdiçar tempo e energia formando opiniões que ninguém nunca pediu. Vai ver eu sou só incompreensiva demais. Talvez.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

#Teoria 1



Eu tenho a terrível mania de deixar pensamentos ecoarem na mente e não entocá-los em alguma anotação, e depois me matar tentando captar a mesma idéia e não conseguir...

Pois bem, dessa vez não posso deixar passar.
Recentemente a convivência com um certo ser humano me incentivou a formular teorias.
Sabe? Dos pensamentos velhos ou novos, sintetizar a essência de cada idéia pra deixá-las prontas para serem compartilhadas. #eradocompartilhamento

Eis então minha mais nova teoria:

“Teoria de otimização do tempo vivido.”

Antes de discursar sobre o que seria essa tal teoria, quero falar sobre o arrependimento.
De certo você que está lendo já passou por esse processo de se arrepender completamente de alguma ação, principalmente enquanto se está sofrendo consequências.

Para nós seres humanos é mais normal do que andar pra frente como diria a minha avó, mas mesmo assim nos importuna demais ter que se arrepender.

Mas o arrependimento por si só é inútil. Se você não aprendeu nada, ou não mudou nenhuma atitude, ou não reviu nenhum conceito, então de fato você perdeu seu tempo.

Por exemplo: se você pecasse, se arrependesse, confessasse, e simplesmente fizesse tudo de novo repetidamente sem ter nenhuma mudança de atitude ou opinião em função do arrependimento, tudo isso só serviria para aliviar a consciência, e não teria uilidade prática.

Talvez a pior parte desse processo seja a raiva. Eu pelo menos já cansei de sentir muita raiva de mim mesma por atitudes obviamente tolas que não se apagam da minha história.

Mas é justamente nesse ponto em que a tal “Teoria de otimização do tempo vivido” entra em ação.

É bem simples e intuitiva.
Nada do que passou se apaga. Seja bom ou ruim, nada se anula. O tempo passa, a vida muda, mas os acontecimentos passados, as lembranças não mudam.

Em contrapartida, as escolhas e ações futuras estão em nossas mãos, sob nosso poder de decisão.

A proposta dessa teoria é fazer com que atitudes dignas de arrependimento sejam recicladas para que tenham uma influência positiva sobre o que ainda está para acontecer.

Sendo assim todo esse tempo de escolhas ruins ou péssimas não vira lixo, mas sim uma espécie de “enciclopédia experimental”.

E ao invés de sentir raiva, constrangimento, ou culpa poderíamos apenas reler metalmente essas experiências para nos prepararmos para novas escolhas desta vez com menor vulnerabilidade ao erro.

Provavelmente é mais fácil falar de uma teoria dessas do que colocá-la em prática, mas ao menos analise essa possibilidade.

Então gente... Era isso! rsrs

Boa tarde =)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Rhamine,




Andei pensando tanto em você que resolvi escrever.
Não se trata apenas de corresponder ao seu post, mas
realmente preciso te dizer algo.

Diferente, autêntica, extravagante, talentosa, charmosa, as vezes meiga, as vezes cavala rsrs, mas sempre demaais.

Pra começar só queria dizer: Eu te entendo.
De verdade, eu não vejo nenhuma das suas estranhezas
como de fato estranhas, não pra mim. E eu sinto falta
de ter por perto alguém que também me entenda e não
apenas me tolere, sinto falta de uma dupla,
sinto falta de você, sua prega.

Também queria te pedir desculpas. Acho que eu poderia
ter sido muito melhor pra você neguinha, podia ter
sido mais presente, mais sincera, mais cúmplice.

Quero te agradecer por participar de tantas boas lembranças
minhas, lembranças muito bobas e inusitadas, que me fazem
sentir tanta saudade.
Aii gente tantas dancinhas, tantos vídeos, tantas fotos.
Eu faria tudo de novo! Se você me permitir ainda quero
fazer parte dessa sua vida louca por muito tempo. Rs...

Menina, eu amo você.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Verdade?

Vejo todos os equívocos que acontecem. Guerras, crises, e tanto mal já foi causado em nome da interpretação de pessoas claramente equivocadas. Todas as religiões e crenças de todos os lugares do mundo, tantas delas são fincadas em um convicto equívoco. O famoso “ponto de vista” sempre dá um jeito de justificar as más interpretações. Para dissolver totalmente o erro resolveram inventar o relativismo. Assim ninguém erra ou entende mal alguma coisa, apenas pensa diferente. E todo argumento fraco se apóia no relativismo. “Ah, mas esse é meu jeito de ver as coisas, você pode ter o seu, isso é relativo...”.
Mas acontece que a vida não teria sentido sem a verdade absoluta. Pra que estaríamos tão empenhados no trabalho, na igreja, nos relacionamentos se o que chamamos de verdade só fosse verdade para nós mesmos?
Mas com certeza é mais fácil acreditar que a verdade pode ser fragmentada e que cada um pode viver bem possuindo apenas um pedaço dela, de preferência o pedaço que lhe convém.
As pessoas têm medo de estarem erradas e viverem uma mentira, e muitas delas realmente vivem, e assim preferem dizer que o erro não existe, ou que a verdade é relativa.

"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (João 8:32.)


Liberte-se.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Incontestável.

Preciso testemunhar sobre a atuação de Deus na minha vida. É mais forte do que eu, se eu não dividir isso com o mundo eu vou explodir!
Sabe quando seu cristianismo entra em uma espécie de modo automático e suas ações são sempre baseadas no “sempre foi assim”? Eu sempre fui à igreja, eu sempre cantei na igreja, eu sempre fui adventista.. e por aí vai.. Tudo que eu sempre fui eu continuava sendo, mas dentro de mim alguma coisa tinha mudado. Comecei a ter problemas em casa, sofria pressão por ser adventista ( a única da casa) e outras distrações me fizeram esfriar na fé. Quando eu não tinha mais foco, estava sem perspectivas, nao sabia como seria meu ano, o que faria, se estudaria ou não, Deus falou muito alto ao meu coração e eu senti que tinha que vir para o Unasp. Parecia loucura, mas eu comecei a me empenhar pra que desse certo. Tentei bolsa de todas as formas e não cheguei nem perto, por fim um pastor muito amigo meu (quase pai) conseguiu um desconto na mensalidade de externato, e pra mim já estava de bom tamanho. Largar amigos, namorado e rotina pra ir pra outro estado, morar sozinha, arrumar um trabalho e manter, seria muito difícil. Mas eu tinha certeza que daria certo e vim. Quando cheguei a cabei não conseguindo o tal desconto na mensalidade, mas consegui dois empregos e isso dava pra me manter. Todo mundo sabe que não é tao fácil conseguir emprego por aqui, mas em 4 dias eu já tinha dois empregos. Já considero essa a minha primeira bênção. A maneira como tudo foi acontecendo é o mais interessante, eu sempre estava na hora certa, no lugar certo com a pessoa certa, Deus enviava as pessoas com a solução. Trabalhei um mês como auxiliar de uma menina especial chamada Babi. Foi uma experiência indescritível. O envolvimento emocional é muito grande, se deparar com alguém quase da nossa idade com tantas limitações mas que leva a vida com tanta alegria é uma lição pra vida toda. Foi muito bom esse contato com essa menina incrível que me fez refletir sobre minha postura diante de tudo. Passado esse mês recebi o belo e inesperado convite para cantar no Novo Tom. Nem preciso dizer que a essa altura eu já não conseguia conter minha alegria. È um sonho bem antigo fazer parte desse grupo, mas era aquele tipo de sonho que a gente gosta de guardar no armário e nunca se iludir com sua realização. Mas quando Deus chama, é irresistível. Ele chamou, eu vim. Agora estou aqui esperando pra ser atendida pela filantropia, pois ganhei uma bolsa de internato. Era tudo que eu precisava no momento. E assim eu sigo com uma gratidão que não me cabe no peito. Agora eu entendo porque há dois meses estava passando por uma fase tão ruim. Deus estava me enviando uma mensagem, eu precisei passar pela prova pra receber a benção. Eu ainda me pergunto se é de verdade.. Mas será? É comigo mesmo? Obrigada Senhor. Tu és inexplicavel, tua vontade é INCONTESTÁVEL! E não há ser que respire na face da Terra que não se submeta ao Teu poder, pois Teu querer é absoluto. Nunca mais quero agir por conta própria, Seus planos são sempre os melhores. Agora é uma nova fase da minha vida, e quero viver daqui pra frente sendo usada por Ti. Tu me deste o dom, Tu me deste as oportunidades. Agora te dou minha vida. Entendam e aceitem, a vontade de Deus é INCONTESTÁVEL.

Beijos, Kinha

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Saudade indiscreta.

Hoje já não é mais como ontem.. Se é melhor ou pior, não sei. Depende do ponto de vista. Me encontro num investimento a longo prazo, e por isso ainda não é tão bom agora, mas vai ser na hora certa. O sentir falta é estranhamente inquietante e não se torna constante ou suportável nunca. Eu sei que parece dramático, mas é bem verdade o que vos digo. Normalmente por motivos de convenção social, tento converter todos os sentimentos em um tamanho que caiba apenas dentro de mim, e que se exponham só com minha permissão. Mas essa tal de saudade foge à regra. Ela tem vontade própria e desafia minha autoridade sobre mim mesma! E aí se instaura uma disputa interna pelo domínio. Quem vence? A velha determinação que me moveu por tanto tempo e me trouxe até aqui quando mais ninguém acreditava em mim, ou a saudade de pessoas, ambientes e manias que me são tão acolhedoras? Tenho pensado que talvez tenham razão quando dizem que devemos nos unir ao que não podemos vencer, e se assim for a saudade que me atormenta deveria de alguma forma me ser útil e impulsionar. Isso mesmo, e foi assim que eu aprendi ou tenho aprendido a lidar com essa saudade indiscreta.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Where are the gentlemen?

Muito se fala sobre a revolução feminina. Comenta-se sobre como as mulheres estão independentes e que não se fazem mais donas de casa como antigamente. Não nego, as mulheres se adaptaram ao seu tempo, isso obviamente requer mudanças. Não gosto do termo "inversão de papéis", prefiro dizer que não existe atividade exclusivamente masculina ou feminina (obviamente levando em conta os aspectos e atividades biológicas). E o que fizemos foi apenas perceber que podemos exercer funções que antes só eram dadas à homens e com certeza muitos homens também já perceberam que podem atuar em áreas tradicionalmente femininas sem terem interferência em sua opção sexual. A diferença entre homens e mulheres não se encontra na profissão ou na conta bancária, mas sim em como se portam um diante do outro. A questão é, os homens também mudaram consideravelmente, eles não se lembram mais como serem gentis e cavalheiros, e muito menos como devem tratar as mulheres, e isso é grave. Os cavalheiros como nossos avós e como aqueles dos filmes, ou de fato deixaram de existir ou se escondem muito bem. Isso pode ter acontecido por eles se sentirem intimidados com a aparente invasão feminina em seu território, ou por terem se acomodado, ou por qualquer outro motivo pouco convincente. Gestos como abrir a porta do carro, ceder o casaco no frio, puxar a cadeira para uma mulher sentar, andar do lado de fora da calçada, abrir a porta e dar passagem, pagar a conta do restaurante, e muitos outros que eu poderia passar bons minutos citando, são gestos que soam cafona mas que deixam nítidas as diferenças entre homens e mulheres. Sem esses gestos os homens perdem sua essência e tornam as mulheres menos felizes do que poderiam ser. Querido homem, quando digo mulheres, me refiro a todas elas, desde à sua mãe até à moça grávida do ônibus que você cedeu o lugar (ou pelo menos deveria ter cedido). É uma questão de fazer o que é certo, e agir com dignidade. Me assuta pensar que as novas gerações de pirralhinhos vão crescer achando normal bater nas menininhas e arrotar em público e se tranformarão em trogloditas incapazes de serem gentis. Então se ainda existem mesmo os cavalheiros, por favor apareçam antes que a situação se torne irreversível! WHERE ARE THE GENTLEMEN?



**ps: Ignorem o produto em questão.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Viva e deixe viver.



Um certo amigo fez uma publicação em um site de relacionamentos que me fez pensar um bocado... Ele disse: "Pq que as coisas tem um fim?". Boa pergunta... Porque? É ruim a proporção do tempo em certas ocasiões pois sempre que estamos nos divertindo o tempo passa rápido adiantando o fim, e sempre que estamos fazendo algo chato ou por obrigação o tempo fica lerdando e murrinhando. Mas seja lá quando, o fim sempre chega, ou, na maioria das vezes ele chega...
Bem, eu acredito que tudo é necessário. Tudo que nos acontece precisa ser aproveitado de alguma forma, nem que seja só para aprendermos algo. E coisas ruins, como o fim do que gostamos também tem sua serventia. Como saberíamos o que é prazer se não tivéssemos antes experimentado a dor? Eu diria que o maior medo dos mortais é a morte, mas quando nos deparamos com ela, lembramos de dar mais valor à vida. E tudo que nos faz sofrer nos impulsiona para buscar algo que nos faça bem, e feliz.
E o que tiver de ser será! Há virtude em todo momento quer seja ele agradável ou não. Ora, pois se estamos vivos é pra viver, e viver é um risco que PRECISAMOS correr! Não sou como os manequins da vitrine que de nada sabem e de nada experimentaram, eu quero mais. Eu quero mais pra mim e quero pra você também! Ainda há tanto pra fazer, sentir, ser. No final muitas perguntas ficam sem respostas, mas qual é a graça de saber tudo? Se não souber apenas ame, chore, grite, sorria, brigue, perdoe, seja perdoado, abrace, questione, invente, esqueça, cante, e cante de novo, entenda, queira, seja, faça, sinta, pule, caia, levante, VIVA E DEIXE VIVER!
Claro que esta é só mais uma opinião, a minha opinião.